Soja bem inoculada. Nitrogênio químico fora Publicado 25/01/2014

Produtores de soja em sistema solteiro  ou em integração lavoura-pecuária-floresta foram agraciados com um bela notícia dada pelas pesquisadoras da Embrapa Ieda Mendes (Embrapa Cerrados) e Mariangela Hungria (Embrapa soja).

De acordo com as duas cientistas a utilização de um inoculante de boa qualidade dispensa o uso de adubo químico nitrogenado. Segundo elas, toda vez que se tem boa prática de inoculação as respostas da soja à adubação química nitrogenada inexistem.

Vejam que coisa linda. De 51 experimentos para avaliar a suplementação com ureia liquida ou granulada 98 % não produziram resultados positivos da adubação química. Isto equivale ao seguinte: para cada 100 fazendas onde a soja recebeu nitrogênio químico em 97 o produtor jogou dinheiro no rio ou córrego.

Então vamos dar "vivas" às bactérias do gênero Bradyrhizobium e aos cientistas da área de rizobiologia. O salário desse pessoal está de graça para a sociedade brasileira. Vejam, que segundo as pesquisadoras: "O uso de apenas 20 kg de N/ha na forma de uréia (equivalente a 42 kg desse adubo) na soja cultivada no Brasil resultaria em um custo adicional de cerca de R$ 62,50 por hectare, totalizando R$ 1,7 bilhão nos 30 milhões de hectares cultivados com soja em 2013."
 
E o meio ambiente representado por nossos rios e córregos da área de influência dos plantios de soja adubada com nitrogrênio químico, também, agradece. E como agradece. De cada um quilo de adubo químico nitrogenado aplicado, metade se perde por lixiviação, desnitrificação e volatilização. Isto polui os corpos d´água.

Parabéns Mariangela e Ieda. Vocês e os demais colegas da área são espetaculares. Como brasileiros nos orgulhameos de vocês.

Resumido do AGROLINK com adapação de linguagem

Autor: Moacir José Sales Medrado

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