A revista Campo e Negócios publicou em fevereiro de 2012 um artigo com base em informações do engenheiro agrônomo, pesquisador doutor da Epamig André Dominghetti sobre o uso de fosfito na cultura do café.
O fosfito é, geralmente, utilizado com a finalidade de estimular a autodfesa das plantas contra doenças e melhorar a nutrição das mesmas.
O uso de fosfito melhora o crescimento vegetativo e o enchimento dos grãos do cafeeiro.
Aplicações para aumentar a autodefesa dos cafeeiros devem ser preventivas.
O fosfito pode aumentar a eficiência de alguns fungicidas. Neste caso deve-se observar a compatibilidade entre o fungicida e o fosfito. Fungicidas à base de tebuconazole são incompatíveis com os fosfitos.
Existem váriios tipos de fosfito e para definir qual deles se deve aplicar, é importante uma análise foliar. No mercado podem ser encontrados os seguintes tipos: fosfito de potássio, fosfito de cobre, fosfito de boro, fosfito de zinco e fosfito de magnésio.
A aplicação de fosfito pode aumentar em 5% a produtividade do cafeeiro.
André Dominghetti fez um balanço de benefício e custo com preços da época. Vejam o resultado:
Lavoura de café com produção de 30 sacas por hectare aumentando 5% pelo uso do fosfito
Aplicação de fosfito em seis ocasiões, uma na pré florada, uma depois da florada e quatro nutricionais com dosagem de 2 litros de fosfito/ha/aplicação.
O valor bruto do aumento de produção foi de 1,5 sacas x R$ 480,00 = R$ 720,00
O custo com a aquisição do produto foi de 6 aplicações x 2 litros/ha/aplicação x R$ 200,00 por litro = R$ 240,00
Benefício/custo = 720,00/240,00 = 3
Incluindo-se o valor de R$ 120,00 com as aplicações mesmo assim se teria uma relação beneficio/ custo superior a 1. A nova relação passaria a ser beneficio/custo = 720,00/360,00 = 2
Autor: Moacir José Sales Medrado (compilado de texto de André Dominghetti)