Este Plano diz respeito ao período da seguinte Comissão Gestora:
· Chefe Geral: Moacir José Sales Medrado
· Chefe Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento: Luciano Javier Montoya Vilcahuaman/Sérgio Gaiad
· Chefe Adjunto de Comunicação, Negócios Tecnológicos e Apoio: Antonio Maciel Botelho Machado/Vanderley Porfírio da Silva
Foram estabelecidos, para o Plano, os seguintes grandes objetivos: a) Agricultura Familiar e Inclusão Social; b) Agronegócio competitivo; c) Sustentabilidade Ambiental; e d) Tecnologias Estratégicas. Para cada uma dos grandes objetivos foram estabelecidas diretrizes estratégicas e atividades para a consecução das mesmas.
D1 - Fornecer uma base de conhecimentos e tecnologias florestais e agroflorestais já existentes para a agricultura familiar
· A1 - Listar todas as publicações que sejam acessíveis aos agricultores familiares;
· A2 - Verificar as que estão atualizadas priorizar e multiplicar
· A3 - As que não estão publicadas, negociar com os pesquisadores para sua publicação
D2 - Apoiar-se em experiências de pesquisa participativa e implantar modelos de pesquisa integrada junto a comunidades, associações e arranjos locais visando, principalmente, a validação do conjunto atual de tecnologias-plataformas;
· A1 - Listar as experiências de pesquisa participativa exitosas ou com potencial elevado de êxito
· A2 - Construir as parcerias com a AMUNOR, EMATER-PR, COTRIJAL, COOPACOL
D3 - Desenvolver abordagens e tecnologias para integrar o agricultor familiar e assentados à cadeia produtiva florestal
· A1 - Construir parceria com a Emater - PR em seus programas de apoio ao fomento florestal
· A2 - Construir parceria com a URI para integração de pequenos produtores de erva-mate a grandes indústrias ervateiras exportadoras.
D4- Ampliar, através de parcerias com Instituições de pesquisa, Universidades e ONGs, o esforço de pesquisa para ampliação do número de espécies arbóreas de uso múltiplo para composição de sistemas agroflorestais, pela agricultura familiar, nas diferentes regiões brasileiras
· A1 - Levantar por regiões brasileiras as principais experiências de organizações não governamentais com ênfase em floresta e/ou agrofloresta
· A2 - Levantar as Instituições estaduais de pesquisa e as universidades com pesquisa florestal nas diferentes regiões brasileiras
· A3 - Levantar junto às ONGs as necessidades de melhoramento de espécies
· A4 - Selecionar as experiências mais exitosas promovidas por ONGs nas diversas regiões brasileiras.
· A5 - Construir parcerias com as Universidades e as ONGs visando a introdução e avaliação de espécies, procedências e progênies selecionadas pelas ONGs.
D5- Desenvolver práticas e processos que agreguem valor aos produtos florestais visando nichos de mercado;
· A1 - Fazer parceria com a Secretaria de Agricultura Familiar para o estabelecimento de um projeto comunitário em que possamos testar várias serrarias móveis e possibilitar assim a seleção de modelos adequados para grupos pequenos (até 10 produtores) e para grupos com 50 produtores.
· A2 - Elaborar projeto em parceria com a Embrapa Acre e a Embrapa Instrumentação Agropecuária para a construção de um modelo nacional de serraria para manejo florestal sustentado comunitário e para conjunto de produtores.
· A-3 - Estabelecer rede de campos de transferência de tecnologias para a preservação e revestimento de madeiras
D6 - Estabelecer modelos de produção de sementes florestais para comunidades de agricultores familiares, auxiliando inclusive na comercialização do excedente das sementes (as ortodoxas) através do BASEMFLOR
· Estabelecer parceria com o INCRA para o estabelecimento de uma rede de produção de sementes de espécies nativas utilizando as áreas de reserva legal dos assentamentos e para produção de sementes de espécies exóticas utilizando áreas nos lotes de produtores selecionados para tal.
· A1 - Estabelecer como prioridade para o primeiro ano do proejo (2005) os estados do Paraná e de Goiás.
D7 - Compor um sistema de produção agroflorestal da erva-mate que considere a qualidade do produto, a diminuição dos custos de produção e complexação ambiental;
· A1 - Dar continuidade ao trabalho de ecofisiologia da erva-mate com a pesquisadora visitante do CNPq
· A2 - Selecionar com base em informações técnico-científicas e em trabalhos de campo realizados em Machadinho, RS, espécies adequadas para sombreamento de erva-mate
· A3 - Caracterizar os sistemas e custos de produção de erva-mate
D8 - Colocar à disposição dos agricultores familiares informações sobre espécies arbóreas e arbustivas medicinais
· A1 - Selecionar dos livros do Paulo Ernani, todas as espécies que sejam medicinais e preparar uma série documentos em CD contendo as informações para difundi-las ao público interessado
· A2 - Tornar disponível o trabalho sobre mercado de plantas medicinais originado a partir do projeto sobre mercado de plantas medicinais coordenado pelo pesquisador Luiz Roberto Graça.
· A4 - Melhorar geneticamente espécies folhosas para a produção de madeira na pequena propriedade
· A5 - Cosntruir base tecnológica para a introdução dos componentes florestal e agroflorestal, visando a produção florestal, para o desenvolvimento territorial
· A6 - Agregar qualidade e renda na agricultura familiar, através da adequação ambiental de sistemas de produção
· A7 - Avaliar a utilização de timbó como alternativa para a produção perene de adubo verde na agricultura familiar
Macro Objetivo Agronegócio Competitivo
D1 - Aumentar o rendimento das plantações florestais e elevar a qualidade dos produtos florestais madeireiros
· A1 - Desenvolver e ou adaptar técnicas de manejo de plantios de Pinus taeda visando a determinação do efeito na qualidade da madeira
D2 - Utilizar conhecimentos da genética tradicional e da genética genômica para aumentar a produtividade, a qualidade e utilidade de espécies florestais
· A1 - Dar continuidade e aprimorar trabalhos de melhoramento genético de espécies florestais dos gêneros Eucalyptus e Pinus, além de outras espécies folhosas para usos múltiplos
D3 - Reduzir a vulnerabilidade dos produtos florestais a barreiras não tarifárias atuais e potenciais, como contaminação por patógenos e invasoras
· A1- Apoiar o Ministério da Agricultura em seu programa de Defesa Sanitária Vegetal, no que tange a pragas quarentenárias
· A3 - Estabelecer ações fitossanitárias para pragas e doenças florestais introduzidas no Brasil
· A4 - Usar o monitoramento aéreo para detecção de danos florestais
· A5 - Efetuar análise de risco para pragas florestais
D4 - Implementar, em parceria com outras Unidades da Embrapa, zoneamentos agroecológicos
· A1 - Ampliar nosso esforço em parceria com a Embrapa Instrumentação Agropecuária para realização do zoneamento de risco para as principais espécies atuas e potenciais para serem utilizadas para produção pelo Setor de Base Florestal
D5 - Implementar modelos para previsão de desempenho de sistemas florestais
· A1 - Aprimorar os softwares gerados para predição de crescimento e avaliação econômica de pinus (SISPLAN) e eucalipto (SISEUCALIPTO) e elaborar produtos similares para teca (SISTECA) e araucária (SISARAUCARIA)
D6 - Participar ativamente do processo de certificação florestal
· A1 - Elaborar projeto para o macroprograma 5, com a finalidade de garantir recursos para Acompanhar o processo de certificação de processos de exploração de florestas plantadas (CERFLOR-PLANTADAS) e de florestas nativas (CERFLOR - NATIVAS).
· A2 - Indicar um pesquisador que acompanhe o avanço do processo de certificação de exploração madeireira no mundo, para que possa nos representar em fóruns que trate desse tema
D7 - Avaliação do material genético de teca nos plantios comerciais brasileiros e seleção de genótipos por toda a faixa de adaptação climática da espécie
· A1 - Elaborar projeto para o macroprograma 2,
D8 - Avaliação da potencialidade das espécies nativas intensivamente exploradas, visando seu melhoramento genético
· A1 - Selecionar genótipos superiores de erva-mate, bracatinga, pupunha
D9 - Melhoria da qualidade da madeira de coníferas
· A1 - Selecionar genótipos superiores de espécies coníferas visando a produção de madeira e de resina
D10 - Introdução ordenada de espécies valiosas com potencial já demonstrado em diferentes partes do país, como, Toona ciliata, Khaya ivorensis e Terminalia ivorensis.
· A1 - Selecionar as espécies potenciais para plantio pelo Setor de Base Florestal Brasileiro, nas diferentes regiões
· A2 - Selecionar parceiros potenciais para trabalho de introdução e avaliação das espécies selecionadas, nas diferentes regiões brasileiras
· A3 - Estabelecer uma rede de silvicultura de espécies potenciais para exploração pelo Setor de Base Florestal
· A4 – Induzir demandas para o MACROPROGRAMA 2 visando o desenvolvimento da rede