Imagem Logo A história da Embrapa Florestas no caminho da estratégia iLPF

A história da Embrapa Florestas no caminho da estratégia iLPF


“A pesquisa florestal na Embrapa teve início, oficialmente, com o estabelecimento do Programa Nacional de Pesquisa Florestal - PNPF, resultante de convênio firmado com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF). Naquele convênio, delegava-se à Embrapa a coordenação, execução e apoio da pesquisa florestal brasileira, no âmbito do Ministério da Agricultura. Com o apoio da Sociedade Brasileira de Silvicultura - SBS, o PNPF foi apresentado à comunidade florestal em reunião ocorrida em 1978, ocasião em que foi aprovado e implantado o Sistema Cooperativo de Pesquisa Agropecuária da Embrapa. Até meados de 1984, a coordenação desse Programa localizava-se na sede da Empresa, em Brasília-DF, quando foi transferida para a Unidade Regional de Pesquisa Florestal Centro-Sul, em Colombo/PR.

Em dezembro daquele mesmo ano, a Unidade foi transformada em Centro Nacional de Pesquisa de Florestas (CNPF), que passou a coordenar, além de executar, toda a pesquisa florestal, no âmbito do Ministério da Agricultura e Abastecimento. Contando com expressiva cooperação do setor florestal brasileiro, representado principalmente pelas empresas privadas, universidades e instituições de pesquisa, além de órgãos de desenvolvimento regional e agências de financiamento, foi possível à Embrapa desenvolver o PNPF.

O PNPF representava, aproximadamente, um terço de todo o esforço nacional, em termos da rede experimental instalada, no período de 1977 a 1992. De um modo geral, durante a vigência do PNPF, a Embrapa contribuiu significativamente para a solução dos principais problemas florestais nacionais. As empresas privadas apoiaram incondicionalmente o Programa, preponderantemente nas linhas de pesquisa relacionadas com o melhoramento e conservação genética, silvicultura, manejo e agrossilvicultura. Iniciava-se, nessa época, uma crescente preocupação ambiental, que considerava o importante papel que as florestas plantadas e naturais desempenham no equilíbrio ecológico e na manutenção da biodiversidade. As pesquisas produziram, também, resultados expressivos nas áreas de manejo de florestas tropicais densas e controle biológico de pragas e doenças. Estes resultados foram alcançados graças aos esforços realizados pelas distintas Unidades da Embrapa localizadas nas diversas áreas do país. Além da Embrapa Florestas, há pesquisa florestal bastante expressiva em todas as unidades agroflorestais da Amazônia, na Embrapa Semi-Árido, Embrapa Cerrados, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e Embrapa Agrobiologia. Recentemente, novas unidades da Embrapa, principalmente os centros ecorregionais, incluíram a pesquisa florestal ou agroflorestal em sua programação, uma vez que não há como se trabalhar com desenvolvimento rural sustentável sem considerar a floresta como componente importante para o ambiente e para a sustentabilidade econômica de longo prazo de propriedades e regiões.

Desde a sua criação, em 1978, uma equipe altamente especializada, composta de técnicos e apoio especializados, mestres e doutores, vêm colocando à disposição da sociedade brasileira e mundial um significativo número de produtos, processos e conhecimentos para o desenvolvimento florestal.

Estes conhecimentos têm contribuído para o aumento da produtividade, a redução de custos de produção, o aumento da oferta de produtos florestais no mercado de forma sustentável, além da melhoria e conservação do meio ambiente.

Assim, pode-se afirmar que os conhecimentos promovidos e disseminados pela Embrapa Florestas têm contribuído para a sustentabilidade social, econômica, produtiva e ambiental do Brasil.”

Voltar